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Reprise de Chiquititas supera Redenção e é a novela mais longa da TV brasileira; confira curiosidades sobre a trama

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“Chiquititas” é a novela mais longa da história da TV nacional (Imagem: Divulgação / SBT)

O SBT conseguiu uma façanha e tanto com a atual reprise de “Chiquititas” em sua faixa noturna. Prevista para terminar nesta terça-feira (8), esta segunda exibição da história adaptada por Íris Abravanel sairá do ar com inacreditáveis 601 capítulos e a invejável marca de novela mais extensa da história da TV brasileira.

O topo do ranking – que, vale lembrar, considera apenas novelas exibidas de forma ininterrupta e mantendo o mesmo elenco principal, excluindo, portanto, títulos como “Malhação” e a primeira versão da própria “Chiquititas” – pertenceu por mais de 50 anos a “Redenção”, folhetim da extinta TV Excelsior que contou com um total de 596 episódios, veiculados entre 1966 e 1968.

O remake de “Chiquititas” já havia entrado para essa mesma lista de classificação em 2015, quando completou 545 edições em sua entrega original. As mudanças na edição durante esta reapresentação da novela, porém, acabaram-na levando ao primeiro lugar do pódio, que também conta com títulos como “Os Imigrantes” (Band, 1981-1982 / 459 capítulos), “Rebelde” (Record, 2011-2012 / 411 capítulos) e “Carinha de Anjo” (2016-2018 / 404 capítulos), também do SBT.

Como um recorde assim não pode passar em branco, O Canal preparou essa pequena homenagem à saga da crianças do Orfanato Raio de Luz, com curiosidades sobre as múltiplas versões desta história que já encantou mais de uma geração. Confira.

Capa do primeiro CD de Chiquititas. (Foto: Reprodução)

Primeira versão brasileira de “Chiquititas” foi uma febre entre as crianças brasileiras (Foto: Reprodução)

1- Apesar de a marca “Chiquititas” ser muitíssimo conhecida no Brasil, a origem da novela não se deu exatamente por aqui, mas de fato na Argentina. Foi no país de Maradona que a produtora Cris Morena estreou, em 1995, a trama sobre um grupo de meninos e meninas órfãos que rompeu recordes de audiência por lá. As “Chiquititas” argentinas contaram com sete temporadas e mais de 1 000 episódios.

2- A primeira versão brasileira de “Chiquititas” foi uma verdadeira febre entre as crianças dos anos 90 e acabou se estendendo por 807 capítulos, exibidos entre 1997 e 2001 e divididos em cinco temporadas. Apesar de ser ambientada em São Paulo e contar com elenco quase totalmente brasileiro, esta versão da história do Orfanato Raio de Luz era toda produzida e gravada em Buenos Aires, nos mesmos estúdios da original argentina.

3- Para atuar na produção, astros da mídia moderna como Fernanda Souza, Bruno Gagliasso, Sthefany Brito, Kayky Brito, Jônatas Faro e Débora Falabella, à época em início de carreira, tiveram que se mudar para o país estrangeiro a fim de atuar na produção, com todas as despesas de moradia e alimentação custeadas pela Telefe – canal local parceiro do SBT no projeto.

4- Flávia Monteiro, intérprete de Carol na versão dos anos 90, não foi a primeira opção para o papel. Inicialmente, Suzy Rêgo foi escolhida para dar vida ao anjo-protetor das crianças do Orfanato Raio de Luz, mas a produção voltou atrás e deu preferência a Flávia. Curiosamente, Suzy viria a emplacar – desta vez pra valer – um outro trabalho adaptado da argentina Cris Morena em 2005, quando aceitou o convite para interpretar a vilã Malva em “Floribella”, da Band.

5- O adaptador das primeiras “Chiquititas” brazucas, Caio de Andrade, seguiu fielmente o texto da primeira temporada argentina, mas, a pedido da produção, desenvolveu um enredo totalmente nova para o segundo ano da história. Personagens como o “fantasma” Miguel (Mateus Carrieri / Daniel Andrade) e a boneca falante Laura (Laura Feliciano / Amanda Furtado), presentes em ambas versões daqui, não existiam na novela original – mas agradaram tanto que a produtora Cris Morena se inspirou neles para criar o enredo da sexta temporada de lá, a qual também chegou a ser exibida pelo SBT, em 2007.

“Chiquititas” ganhou reboot comemorativo na Argentina, em 2006 (Imagem: Divulgação / Telefe)

6- Em 2006, em comemoração aos dez anos do folhetim, foi produzido em Buenos Aires um reboot denominado “Chiquititas Sin Fin” (Chiquititas Sem Fim), que trazia novos personagens e uma trilha composta por regravações das canções originais. No Brasil, esta história foi ao ar sob o título de “Chiquititas 2008”, também pelo SBT, mas não alcançou boa audiência e acabou encurtada.

7- Em ambas as versões tupiniquins da história infantil, Ernestina e Matilde eram irmãs gêmeas vividas pela mesma atriz – primeiro Magali Biff, depois Carla Fioroni. No original argentino, porém, as duas personagens não tinham qualquer parentesco e foram vividas por intérpretes distintas (Gladys Fiorimont e Susana Ortiz). A ideia de transformá-las em irmãs idênticas partiu do adaptador brasileiro Caio de Andrade, que gostou do trabalho de Magali Biff como Ernestina e quis segurá-la no elenco. Ao readaptar a história em 2013, Íris Abravanel decidiu manter esse gancho.

8- Por falar em Carla Fioroni, “Chiquititas” não foi a primeira novela do SBT em que ela interpretou gêmeas. Em 2005, Carla viveu ao mesmo tempo a romântica Nenê e a ardilosa Naná em “Os Ricos Também Choram”.

9- Gésio Amadeu, intérprete do cozinheiro Chico na primeira versão de “Chiquititas”, foi convidado para repetir personagem no remake. Por ter à época contrato de exclusividade com a Globo, ele não pôde aceitar, mas indicou pessoalmente o amigo João Acaiabe para assumir o papel.

10- Valéria Sândalo, Mateus Carrieri e Ernando Tiago foram os únicos atores a participarem de ambas as versões brasileiras de “Chiquititas”. Valéria, inclusive, interpretou o mesmo papel nas duas produções – sua personagem se chamava Tereza nos anos 90 e Glorinha na regravação de 2013, mas em ambas era mãe do vilão-mirim Janjão (Níkolas Maciel / João Pedro Carvalho).

Valéria Sândalo (à esquerda, em 1998; à direita, em 2013) viveu a mesma personagem nas duas versões de “Chiquititas” (Imagem: Reprodução / SBT)

11- Na versão argentina de “Chiquititas”, era Pata (Júlia Olliver), e não Dani (Carolina Chamberlain), quem sofria um grave acidente dentro do orfanato e acabava paralítica, confinada a uma cadeira de rodas, durante várias semanas.

12- Mili (Giovanna Grígio) e Mosca (Gabriel Santana) só formaram um casal nas “Chiquititas” de 2013 – nas versões anteriores, eles tinham outros pares e nunca passavam de ser amigos. Íris Abravanel decidiu uni-los em sua versão da história porque considerou que Mili deveria se apaixonar por alguém do elenco fixo, ao invés de personagens recorrentes.

13- Na versão noventista, Fernando (Nelson Freitas Jr.) assumia o posto de par romântico oficial de Carolina (Flávia Monteiro) após a partida de Júnior (Alex Benn), o galã original. Como no remake mais recente a presença de Júnior (Guilherme Boury) foi mantida até o fim, Íris Abravanel optou por transformar Fernando (Paulo Leal) em vilão a partir de certo ponto da história.

14- Neco (Allan César Dias) foi concebido na primeira versão brasileira de “Chiquititas” unicamente para dar continuidade ao papel de Binho, depois que seu intérprete, Luan Ferreira, pediu para sair da novela. Tal fato aparentemente passou despercebido aos olhos de Íris Abravanel, em cujo remake Binho (Gui Vieira) e Neco (Kaík Pereira) coexistiram boa parte da história.

15- Por falar em Neco, o mote de sua história com Lúcia (Bianca Paiva) – garota isolada e superprotegida pela avó, Helena (Elaine Cristina), que literalmente conhecia o mundo pelas mãos do garoto – acabou sendo revisitado por Cris Morena em outra criação sua: “Quase Anjos”, trama teen exibida pela Band em 2010.

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Audiência da TV

BBB 23 faz sucesso nas redes sociais e compensa audiência inicial ruim

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Fonte: Unsplash

O início do Big Brother Brasil 23 foi marcado pelos baixos índices de audiência, sobretudo nas três primeiras semanas. No entanto, durante o mês de março, as confusões na casa aumentaram e isso elevou o interesse do público. As redes sociais, sobretudo o Twitter, começaram a colocar o tema em alta e compensaram o começo com pouca atenção. O resultado pode ser um final de programa com bons índices, e a certeza de que o reality show vai continuar forte em 2024.

Durante as primeiras semanas de confinamento, as redes sociais se mostraram positivas para o BBB. A estreia contou com mais de 600 mil menções no Twitter, ficando no Trending Topics por algumas horas. O problema é que esse número caiu com o tempo, e foi se recuperar apenas no mês de março. Esse período ficou marcado pelas confusões, inclusive com a expulsão de dois participantes, que acabou gerando muito engajamento no mundo online.

Esses números positivos nas redes foram o suficiente para o programa deixar para trás as notícias de pouca audiência na TV. Alguns números preliminares apontavam para uma média de 18% em São Paulo, um número bem inferior aos quase 28% da edição de 2021, vencida pela Juliette Freire. Ou seja, a notícia não era boa, mas acabou por ser compensada pelo excelente engajamento nas redes. Inclusive, os patrocinadores do programa começaram a focar neste meio para anúncios.

Agora, nas semanas finais do programa, o equilíbrio pode chamar a atenção do público. Isso faria com que o bom momento nas redes sociais também chegasse na TV. Atualmente, como mostram as apostas no Big Brother Brasil no site da Betway, referência em cotações de apostas esportivas e eventos especiais como o reality show da Globo, não existem nomes em grande destaque. Ricardo Alface e Amanda Meirelles aparecem melhores hipóteses, mas os números estão mudando constantemente.

Saída de participantes embola briga

Essa falta de favoritismo, ou revezamento do principal candidato, é uma marca do BBB 23. Foi algo que aconteceu desde o início, quando o youtuber Fred surgia como o possível grande vencedor do programa. As semanas andaram e isso mudou completamente, e o jornalista acabou sendo eliminado em um paredão. Uma prova de que uma ou outra briga pode mudar completamente a visão do público.

Para entender isso melhor, o blog Betway Insider ensina como apostar no BBB, e porque as situações mudam com tanta frequência. As expulsões de MC Guimê e Cara de Sapato, por exemplo, acabaram por embolar a briga pelo prêmio final. Os dois surgiam como os principais favoritos no momento em que saíram do programa. Ou seja, uma situação atípica fez com que as apostas mudassem por completo novamente.

Essa dinâmica é quase uma novidade no mundo do Big Brother Brasil. Afinal, nas duas últimas edições, o vencedor era favorito com algumas semanas de antecedência. Em 2022, o milionário Arthur Aguiar surgiu como o querido pelo público logo no início do programa. Isso se confirmou, e o resultado foi o esperado. A impressão é de que isso não vai acontecer na edição deste ano.

Pronto para a próxima edição

Os bons números nas redes sociais, e a recuperação parcial na audiência da TV, devem garantir que o reality show vai continuar na programação da Globo. Afinal, os patrocinadores continuam fortes, e isso significa uma renda indispensável para a emissora. O ano de 2024 deve começar novamente com um BBB, com uma estrutura parecida e sem muitas novidades. É um programa que tem funcionado bem, pelo menos desde que criaram a dinâmica dos grupos Pipoca e Camarote.

Existe a possibilidade de uma mudança no futuro, inclusive se esse problema de audiência na TV continuar. No entanto, assim como foi no passado, o reality show deve se reinventar para atrair o público novamente. É assim que o programa conquista a audiência para se manter na grade horária da TV.

As últimas semanas do Big Brother Brasil 23 prometem muitas emoções, e até mesmo algumas brigas. O programa que começou sem graça, e com o clima morno, tem tudo para esquentar na decisão. Tem muita gente acompanhando, principalmente nas redes sociais, a segunda casa do reality show mais popular do país.

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BBB23

Simaria é criticada por participação no programa ‘Que História é Essa, Porchat?’

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Simaria

Simaria briga com Porchat e causa nas redes sociais – Foto: Divulgação

A cantora Simaria foi uma das participantes do programa de estreia da nova temporada de “Que História É Essa, Porchat?”, na noite desta terça-feira (14), no canal pago GNT. Nas redes sociais, os espectadores ficaram desconfortáveis com a narração da artista e perceberam as caras de desaprovação de Andréia Sadi e Fernanda Paes Leme, outras convidadas da atração.

Em suma, no programa, Simaria narrou uma história em que visitou um benzedeiro, que lhe causou desconforto. “O cara dizia: ‘Tem muita inveja em cima de você’. O cara só diz que tem o dia e a noite (risos)”, disse Simaria, em uma parte. A seguir, ela pulou em Porchat. “O benzedeiro me deu uma surra de plantas e o segurança chegou para perguntar se estava bem: ‘A senhora é tão pequenina'”, lembrou ela.

+ Travessia: Brisa e Núbia contestam exame de DNA

Por fim. em outro trecho da história, a cantora chegou a dar um soco no estômago do apresentador, ao prosseguir com seu conto. “Que vergonha alheia”, disse um internauta. “O desconforto da Fernanda com a Simaria tá muito nítido”, escreveu outro. “Simaria bombando na intolerância religiosa”, publicou um terceiro.

Na próxima semana, “Que História É Essa, Porchat?” terá episodio especial com Xuxa.

Motivo da separação de Simone e Simaria é revelado: “triste”

No Domingão com Huck do último domingo (15), Simone foi questionada pelo apresentador Luciano Huck o que teria motivado o fim da parceria musical. O marido de Angélica indagou ainda se a relação familiar continua, apesar do convívio profissional ter acabado e a cantora acaba revelando o fim da dupla.

“Você conhece uma música do Gusttavo Lima que diz ‘lembrei que estou bloqueado’? Então”, disse a cantora aos risos. “Tem que dar risada. Mas vou deixar bem claro aqui em rede nacional que ela é a razão da minha vida, amor da minha vida, devo a ela muito do que sou hoje”, acrescentou. Continue lendo…

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Mar do Sertão

Travessia: Brisa e Núbia contestam exame de DNA

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Brisa

Em Travessia, Brisa e Núbia contestam o resultado do exame de DNA. Brisa suspeita de que Ari esteja envolvido no resultado do exame. Flora avisa a Brisa que solicitará o pedido do Juiz para refazer o exame de DNA. Na cena que vai ao ar nesta terça-feira (14), Inácia comenta com Guida que sente Rudá mais seguro de si. Em suma, Laís alerta Stenio para a acusação de atropelamento que Rudá fez a Moretti, tendo o advogado como possível cúmplice.

Por fim, Cidália comunica a Ari que Guerra retornará ao posto de presidente. Stenio deixa claro a Moretti que não o defenderá caso o empresário seja responsável pela explosão do carro de Guerra. Moretti foge de Zezinho. Theo pega o laptop escondido de Monteiro e Laís. Núbia pede para Guerra escutá-la.

+ David Brazil revela ajuda de Neymar para pegar “bofes”; vídeo

+ Morre Antônio Pedro, ator de ‘Gabriela’ e ‘Escolinha do Professor Raimundo’, aos 82

Em suma, saiba o que aconteceu no capítulo anterior de Travessia (13):

Helô conversa com Stenio sobre sua preocupação a respeito do paradeiro de Montez. Cidália, Guerra e Chiara conversam com o cirurgião que operou o empresário e descobrem que Guerra estava sob efeitos de medicamentos quando deu as informações para Ari. Bia beija Oto na frente de Brisa.

Oto liga para Ari para pegar os registros médicos de Dante, que foi internado com suspeita de princípio de infarto. Karine mantém contato com uma suposta atriz pela internet, sem saber que se trata de um pedófilo. Núbia e Marineide ficam surpresas ao ouvir sobre o resultado de DNA de Brisa.

Por fim, saiba o que aconteceu no capítulo do sábado (11)

Chiara deixa claro que Ari terá que enfrentá-la. Ari garante a Chiara que não é o autor do atentado contra Guerra. Guida informa a Silene que se casou com Guerra no capítulo da novela Travessia, em exibição no horário nobre da TV Globo.

Laís estranha a reação de Moretti e pergunta se alguém o está seguindo. Montez consegue pegar parte da informação sobre a localização do mapa do tesouro, que estava escondida em um dos tetos da casa de Helô. Cidália pede a Leonor que fique de olho em Gil.

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