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Famosa expõe assédio sexual no “Pânico” e o que foi obrigada a fazer: “Imundície dos bastidores”
Gabi Levinnt, que ficou nacionalmente conhecida por seus trabalhos como assiste de palco nos programas ‘Pânico’ e ‘Legendários’, da Band e Record, respectivamente, precisou se afastar da televisão para tratar de sua saúde mental. Isso porque, após passar por situações desesperadoras nos bastidores, a famosa resolveu se tratar, após um grande trauma.
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Em entrevista a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a modelo explicou todo o ocorrido, deixando claro que as piores situações de sua carreira aconteceram ao participar do ‘Pânico’. A princípio, ela já trabalhava na atração que era comandava por Marcos Mion no canal dos Bispos, e foi indicada para uma gravação no humorístico da emissora concorrente.
Contudo, ao participar do extinto humorístico, Gabi Levinnt sofreu com traumas que trata até hoje. No programa, a empresária foi assediada sexualmente moralmente por diretores e atores da atração. Na época, por precisar da oportunidade para conseguir trabalhos e consequentemente dinheiro, ela não falava sobre o que vivia.
“Eu resolvi largar tudo para tratar de uma depressão. Passei também por várias crises de ansiedade por conta de episódios que eu vivi nos bastidores da televisão. Fui fazer terapia, estudar e descobrir realmente quem eu era. Foi uma decisão bem pensada. Tive que sumir para me recuperar da imundície dos bastidores”, explica a modelo.
Assédio sexual no Pânico
Em seguida, Gabi Levinnt desabafou sobre o assédio sexual que sofreu no ‘Pânico’, programa do qual entrou em 2012, e saiu apenas em 2018. Em resumo, ela explica que foi chamada por um diretor da atração e obrigada a fazer sexo oral nele, caso quisesse continuar sendo chamada para trabalhar.
“Uma vez no intervalo de uma delas [das gravações], um dos diretores me chamou para um reservado. Eu juro que achei que ele iria passar alguma coisa, uma dica ou me cobrar algo. Não levei na maldade mesmo, mas aí ele me agarrou e colocou o p** para fora. Praticamente me obrigou a fazer um bo***** e disse : ‘se você quer aparecer mais, tem que colaborar’. Saí correndo, me mantive quieta o resto do dia e deixei para pensar o que iria fazer no dia seguinte. Decidi ver qual era a situação”, desabafa a modelo.
Além disso, Gabi Levinnt explica que as Panicats eram diariamente xingadas pelos diretores e atores da atração. “Nós éramos chamadas de p**** e vagabundas pelos diretores e pelos atores. Diariamente. Os únicos que nos respeitavam eram o Carioca, Ceará e o Emílio. O resto nos xingava direito. Eu não ligava muitos para os xingamentos e não me afetavam porque eu sabia que aqueles adjetivos não eram pra mim”.
Por fim, a modelo explica que não só ela era sofria com os assédios sexuais no programa. Isso porque, para conseguir crescer no ‘Pânico’, todas as dançarinas precisavam se submeter às situações constrangedoras com os executivos.
“Algumas meninas também comentavam abertamente sobre o que andavam fazendo nos bastidores. Uma vez, durante uma gravação do quadro ‘A Igreja do Poderoso’, eu fiquei apertada para ir ao banheiro e como eu não estava no set, saí para o alojamento. Quando cheguei a porta estava trancada e eu fiquei esperando um tempinho a pessoa sair. Não demorou muito e duas panicats saíram do toilet acompanhadas de um diretor famoso do programa”, conclui.
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