Lágrimas ao vivo pela tragédia no Flamengo unem ex-jogadores e jornalistas de diferentes canais
Foi difícil conter as lágrimas nesta sexta-feira (8). Familiares, amigos, ex-jogadores, jornalistas, torcedores… Até mesmo quem não acompanha futebol com afinco se emocionou com as 10 histórias interrompidas precocemente pela força das chamas no Centro de Treinamento do Flamengo. Foram sonhos de trajetórias primorosas que ruíram em meio ao fogo.
Como no 29 de novembro de 2016, o esporte mais popular do país, que tantas felicidades deu com seus 5 títulos mundiais e 1 olímpico para a Seleção Brasileira, entre outros vários, se tornava alvo de uma comoção acima da cor das camisas. Uma dor que superou qualquer derrota esportiva. E o choro simplesmente veio, seja nas ruas ou nos estúdios, de ídolos ou de rivais.
- Nas redes sociais, as emissoras manifestaram a solidariedade oficialmente
- Pela manhã, o abalo nacional com a confirmação dos 10 mortos no Ninho do Urubu
- Afiliadas acompanharam a repercussão do desastre em vários locais do país
Mais cedo, O Canal já havia mostrado o lamento de Neto durante Os Donos da Bola. Não foi o único nem mesmo na Band. No Jogo Aberto, Denilson também chorou. Ele, que estava numa das alegrias citadas, a do pentacampeonato em 2002, sabe bem a importância da categoria de base para um atleta. “Não tem como eu não fazer uma retrospectiva do que eu vivi na minha infância”, disse, relembrando que foi morar debaixo das arquibancadas do Morumbi, estádio do São Paulo, aos 11 anos de idade.
No Fox Sports Rádio, as lágrimas foram de Zinho, que chegou a palestrar no Ninho do Urubu em 2018. “A gente está falando de uma tragédia com crianças”, lembrou. Ele foi mais um a fazer paralelo com a sua trajetória, seja relembrando seus tempos como jogador ou se colocando agora como pai de uma das vítimas.
O tom foi o mesmo de Edmundo no Expediente Futebol, da mesma emissora. “Hoje eu acordei e me reportei lá há 30 anos, quando eu morava na concentração”. Com a memória, as lágrimas foram instantâneas.
A dor que não foi contida durante o BB Debate, da ESPN, foi a de Djalminha, campeão brasileiro pelo Flamengo em 1992. Aos prantos, ele lembrou dos amigos que começaram lá, bem como dos funcionários que trabalhavam no local. “É difícil falar. Não tem explicação”, pontuou.
Por telefone, Fábio Luciano lamentou que “são sonhos de crianças que são ceifados”. Em sua fala, registrou que “só fica o sentimento de dor. Eu sei que não é nem um pouco parecido com o que os pais estão sentindo, mas é uma dor grande”.
A dimensão humana da tragédia abalou mesmo os jornalistas. Ao ler a lista de vítimas fatais confirmadas, a apresentadora Marcela Rafael chorou copiosamente. Vários telespectadores relataram ter se emocionado junto.
Não é só futebol ??❤?@marcelarafael e @maurocezar #ForçaFlamengo pic.twitter.com/Vijl4fITmY
— Reboque13 (@Reboque_13) 8 de fevereiro de 2019
No SporTV, o narrador Gustavo Villani criticou quem tenta se aproveitar do momento de luto para tecer comentários inadequados e também mostrou a sua emoção.
. @gustavovillani, a sua emoção é a emoção de todos nós. #ForçaFlamengo #SelecaoSporTV pic.twitter.com/U5XxVMTjjd
— SporTV (@SporTV) 8 de fevereiro de 2019
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