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No Chile, Anitta dá a entender que foi a responsável pelo sucesso de Pabllo Vittar
Anitta continua sua jornada internacional, fazendo sucesso em diversos países, principalmente os latinos. Recentemente, a cantora passou pelo Chile, onde realiza uma turnê e está participando de diversos programas na televisão, rádio e internet, onde responde a perguntas básicas sobre sua carreira, mas também dá declarações não feitas antes em terras tupiniquins.
Em um desses veículos, Anitta participou do programa Ahora é Noticia, onde falou, entre outras coisas, sobre a comunidade LGBT e sobre sua parceria com Pabllo Vittar no hit Sua Cara, que também conta com a participação de Major Lazer. “Se eu faço um clipe e chamo uma drag queen, coloco drag queen em pauta. Ou então se mostro minha celulite, eu creio que só o fato de fazer isso sem que haja uma briga já é uma vitória que haja pensamentos diferentes”, disse a cantora.
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Anitta disse isso enquanto comentava sobre o poder da influência de um artista nas decisões de outras pessoas. Para alguns internautas, porém, os dizeres da arista internacionalmente conhecida abriram espaço para segundas interpretações. Com a frase “Se eu faço um clipe e chamo uma drag queen, coloco drag queen em pauta”, usuários de redes sociais afirmam que Anitta dá a entender que foi a responsável pelo sucesso de Pabllo Vittar.
A jurada do La Voz Mexico, no entanto, enalteceu a drag queen durante essas entrevistas, reforçando o peso que a representividade das minorias exige.
Em outro programa do Chile, 3ª Voz, pertencente ao portal La Tercera, Anitta comentou sobre política – assunto que evitou durante todo o período das eleições presidenciais deste ano. Quando questionada sobre Jair Bolsonaro, ela afirma que sempre teve um pouco de “medo de se posicionar”, já que temia influenciar seus fãs com sua opinião.
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Em meu país a situação está muito difícil, porque todos se posicionaram muito fortemente nos extremos. Como se fossem água e vinho. E você precisa escolher um lado, decidir de que lado está, porque as pessoas te cobram”, desabafou ao apresentador do programa, Carlos Vergara.
“Como cantora, eu antes não colocava minha opinião política em nada. Coloquei pela primeira vez nesse ano, nessa situação… Eu acho que quando você tem uma carreira grande, quando te colocam em um lugar acima, as pessoas sempre vão te perguntar e te pressionar até o fim”, continuou.
Ela também falou sobre o poder da influência de uma pessoa de um artista com a abrangência que ela tem. “Eu tinha medo de influenciar, como artista… o que aconteceu no Brasil é que ocorreu uma onda de colocações sociais, de posições a respeito da sociedade”, explicou.
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“Eu, como uma artista, que representa a diferença, as minorias, não posso incentivar o público a pensar que ter pensamentos que vão contra a sociedade seja algo a ser estimulado”, completou. “Estou sempre cantando para a comunidade LGBT, então eu não posso estimular o pensamento de que é correto ter preconceitos com algo assim. Não é possível agradar a todos. Às vezes é preciso colocar o que sente no seu coração”, concluiu o assunto.
Confira as duas entrevistas que Anitta fez no Chile:
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