Audiência da TV
O ‘fim da Copa do Mundo’ e o suplício da audiência na TV Bahia
A Copa do Mundo acabou. Pelo menos, para os brasileiros. Com a derrota da Seleção Canarinho para a surpreendente Bélgica, nas quartas de final da competição, tudo parece ter voltado ao normal na Terra do Acarajé (Bahia), diminuindo a euforia em frente à TV.
Nas ruas, nas rodas de conversas, nas mesas de bares e restaurantes, a tristeza da eliminação vai, pouco a pouco, perdendo força. E essa tendência à acomodação também parece ter atingido, em cheio, os índices de audiência da Rede Globo e de algumas das suas afiliadas.
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Veja, por exemplo, o caso do Bahia Meio Dia, da Rede Bahia de Televisão, em Salvador. O telejornal da hora do almoço, comandado por Jéssica Senra, surfou alegremente na excelente maré dos números. Em alguns jogos, o instituto Kantar IBOPE Media registrou picos astronômicos de 20 e até 30 pontos, patamar elevadíssimo para os horários em que as partidas aconteciam.
Resultado ainda mais impressionante foi observado nos jogos da seleção brasileira. Nessas ocasiões, o mesmo instituto registrou 50 pontos de pico – um recorde em transmissão de futebol.
Embora tenha sido cancelado alguma vezes, em razão das partidas, o Bahia Meio Dia foi extremamente beneficiado. Ganhou disparado do Balanço Geral BA, de Zé Eduardo, e ficou a anos luz do SBT e da Band Bahia.
Mas bastou a seleção brasileira ter sido desclassificada para essa liderança, antes absoluta, começar a minguar na hora do almoço. Dois exemplos recentes: nesta quarta-feira (11/7), às 12h56, o programa da Record/Itapoan registrava 15.1 pontos. O Bahia Meio Dia ficou com 12.2 pontos.
Ontem, terça-feira (10/7), a diferença foi ainda maior: às 12h58, o Balanço Geral BA marcava 21.1 pontos, mais que o dobro registrado pelo Bahia Meio Dia, que amargou o segundo lugar com 10.4 pontos.
E, para piorar, durante alguns instantes (12h02), o telejornal da Rede Bahia chegou a cair para o terceiro lugar, ficando atrás, inclusive, do programa Ronda, da TV Aratu.
Resumo da ópera: na Rússia, o adeus ao Hexa… No Brasil, o adeus aos números estratosféricos…
Por: Olha na Tela!
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