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Séries que valem uma maratona #2: Riverdale
Encontrar uma nova série para assistir é sempre um processo demorado e que varia de pessoa para pessoa. Há os que prefiram uma série que os faça pensar sobre a vida. Há os que escolham pela qualidade de roteiro, trama e atuações. Há ainda aqueles que se identificam com uma determinada temática ou aqueles que não querem pensar em nada: Apenas sentar, mergulhar em um mundo novo – e rir de situações absurdas, roteiros ruins ou tramas que não fazem tanto sentido assim. Para esses últimos, Riverdale é uma das melhores indicações possíveis.
Situada em uma cidade do mesmo nome, Riverdale é um conjunto de todas as tramas adolescentes possíveis de serem feitas, com personagens que são um amontoado de todos os estereótipos presentes no gênero, misturando tudo isso a assassinatos, seitas secretas, serial killers e diversos mistérios. Parece uma série ruim, mas o grande diferencial de Riverdale é que ela tem total noção do tipo de série que é e abraça isso.
Ou seja: Você verá os personagens sendo caracterizados e direcionados a atuar da forma mais caricata possível que a situação pedir, você verá soluções que desafiam a lógica para resolver os mistérios, coincidências absurdas acontecendo, casais sendo trocados e muitos momentos em que você se questiona onde já viu aquilo. E essa é a graça: Riverdale é a série que você desliga o cérebro para assistir.
Ao fazer isso, você encontra uma série divertidíssima, onde o mundo funciona de uma forma diferente, onde você vai se envolver com os personagens e querer ser amigo deles, se pegará tentando adivinhar os mistérios absurdos que ela propõe e até mesmo estará cantando com eles (sim, há momentos – e um episódio todo – musicais).
Apesar de tudo, existe na série um tom de verdade e sinceridade que anda em falta no mercado. Riverdale é o tipo de série que não tem vergonha de ser o que é, não tem vergonha de ser absurda – e, por isso mesmo, mesmo sendo ruim, é tão boa.
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